Na última quinta-feira (8), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), prorroga a prisão de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), após operação da Polícia Federal. O político foi preso em flagrante sob suspeita de envolvimento em um golpe de Estado, sendo encontrado com armas ilegais e uma pepita de ouro avaliada em mais de R$ 10.000.
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Operação da PF numa suspeita de golpe de Estado acaba na prisão do Presidente do PL |
Como ocorreu a prisão do presidente do PL?
A operação, que visava realizar 33 mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Valdemar Costa Neto, não tinha o político como alvo principal. No entanto, durante a abordagem, as autoridades encontraram com ele armas ilegais e uma pepita de ouro, o que resultou em sua prisão. O ministro Alexandre de Moraes determinou a conversão da prisão em flagrante em preventiva, com duração indefinida, e não estabeleceu uma data para a liberação do preso.
A defesa de Costa Neto alegou que a pepita encontrada era uma “relíquia” sem valor significativo e que a arma apreendida não pertencia a ele, mas a um parente próximo. No entanto, os argumentos não impediram a prisão.
Durante a operação, outros envolvidos também foram presos, como Marcelo e Felipe Martins, ex-assessores de Jair Bolsonaro, além do coronel do Exército, Bernardo Romão Corrêa Netto, que se encontra fora do país, mas retornará em breve.
Prisão sem previsão de término
Em casos de prisão preventiva, a legislação brasileira determina que o acusado sabe o dia em que é preso, mas não há prazo para sua soltura. A situação de Valdemar Costa Neto continua indefinida, e a operação da PF segue em andamento.
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