O ex-presidente, com medo da cadeia, convoca seus apoiadores para um 'ato pacífico'

O ex-presidente, com medo da cadeia, convoca seus apoiadores para um 'ato pacífico" em São Paulo. Na última semana, militares e ex-ministros ligados a ele foram presos, acusados de golpe de Estado.

Bolsonaro convoca apoiadores para ato em São Paulo  Reprodução/Redes Sociais
Bolsonaro convoca apoiadores para ato em São Paulo 
Reprodução/Redes Sociais


Bolsonaro convoca os seus para se defender de acusações 

Jair Bolsonaro, investigado do mesmo crime, percebeu que a Polícia Federal está chegando nele. Como os seus principais apoiadores foram presos, então, não devemos nos espantar com alguma ordem de prisão contra ele.

Para se blindar de uma possível prisão, o ex-presidente decidiu mostrar a sua força política durante esse evento.

O ex-presidente vai utilizar ese ato, principalmente, para se livrar de "acusações" como essas que não são poucas.

Durante todo o seu mandato, ele colecionou acusações de todo tipo. Por exemplo, ele vendeu jóias, que não eram dele, mas da União e, além disso, falsificou os dados dos cartões de vacinação. Mas veja bem, em diversas ocasiões, Bolsonaro negou tais acusações.

Será que Bolsonaro é inocente mesmo?

As eleições de 2022 foram tumultuadas do início ao fim. Fakenews de todo tipo foram disseminadas, como vento, nas redes. Quem era oposição tinha medo de falar qual era a sua preferência de voto. As pessoas que declaravam isso, abertamente, eram demitidas dos seus empregos, ou ameaçadas.

A violência psicológica, no mundo político, ficou tão corriqueira e comum, como o  simples ato de respirar. Após o primeiro turno, essa violência disparou e acusações da população contra as blitze realizadas pela Polícia Rodoviária Federal, no periodo das eleições, chegaram nos ouvidos da imprensa. 

No segundo turno das eleições de 2022, muitos eleitores tiveram dificuldade de chegar aos seus locais de votação. Nesse perído foi preciso que a justiça eleitoral se manifestasse para liberar o caminho dos eleitores.

Toda essa confusão se desenhava em direção a ruptura do Estado de Direito Democrático, mas o Brasil provou que possui instituições fortes. Com isso, o novo presidente foi eleito.

Pós-eleição, parecia que os ânimos tinham se acalmado, mas não foi bem assim. Para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), apoiadores do governo Bolsonaro articularam um golpe de Estado. Nele, haveria a prisão dos ministros do Supremo (STF) e do presidente do congresso (Rodrigo Pacheco).

Diante de todos esses fatos, Bolsonaro sempre se declarou inocente e que nunca participou de atos antidemocráticos.

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