Nesta segunda-feira (01) entrou em vigor o novo salário mínimo no valor de R$1412.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decretou esse aumento - baseado na valorização do salário mímino acima da inflação - que é um dos compromissos firmados por ele desde a eleição passada.
O reajuste do salário mínimo foi de quase 7%, mas apesar disso ficou R$ 9 abaixo do aumento - que o governo queria dar - no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). Este foi apresentado ao Congresso Nacional em agosto.
Salário mínimo versus cumprimento das metas do arcabouço fiscal
Segundo o próprio PLDO (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) - a cada reajuste do salário mínimo - as despesas do governo com benfícios aumenta exponencialmente. Por exemplo, a cada R$1 de reajuste ocorre um aumento de 3,9 bilhões nas suas despesas.
Essa política de valorização do salarário mínimo acima da inflação pode transformar o arcabouço fiscal numa espécie de bomba relógio nas mãos do Fernando Haddad (Fazenda).
O arcabouço proposto por Haddad dar maior margem de manobra no orçamento, mas isso pode dificultar muito o cumprimento das regras fiscais. O crescimento dos salários e benefícios pode ultrapassar o teto o que representa o aumento nas despesas do governo.
O aumento do salário mínimo versus a inflação
Mesmo com o aumento de 92 reais - acima do salário mínimo do ano passado de R$1320- não será possível melhorá o poder de compra do brasileiro. Na verdade o que que se faz com valor.
Com R$92 não dar para pagar uma conta e nem dar para comprar uma sacolinha com produtos básicos na mercearia do Seu Zé.
A inflação sobe, o salário aumenta, a moeda brasileira perde o seu valor, o desemprego sobe e a economia brasileira dá sinal de colapso e são os políticos do nosso país que determinam que R$ 92 vai resolver a nossa vida.
Com a desvalorização do Real, R$ 92 é esmola para mendigo. Quem vive com isso?